quarta-feira, 17 de março de 2010

Publicações

Gostaria de pedir desculpa pelo post anterior onde me refiro que a nível nacional apenas a Loud se centra na música heavy metal, não é de facto verdade. Existe uma outra revista fora de Portugal continental e outras em suporte web igualmente boas que eu desconhecia, uma delas a Versus.
Portanto, aqui fica o site desta última, para que dêem uma vista de olhos e digam de vossa própria justiça o que acham.
Para além disso, deixo aqui também um género de um motor de busca onde podem ter acesso revistas e publicações gratuitas e fazer o download para o vosso computador, bastando para isso fazer um simples login.
Cumprimentos, stay metal \m/


PS: Versus: http://elementosasolta.com/versus/


domingo, 14 de março de 2010

E os papões somos nós!


Todos nós passamos pela experiência de ter medo de monstros quando éramos pequenos. Sendo por não comer a sopa ou porque simplesmente as sombras no nosso quarto não nos deixavam dormir descansados, todos passamos mais ou menos por essa experiência.
A questão que se coloca no entanto, é o que é que fazemos quando os monstros somos nós.
O que fazemos quando as pessoas nos olham de lado, quando acham que temos algum pacto com Satanás porque "eles ouvem música demoníaca" e "tão novinhos e já não há nada a fazer para os salvar".
Que fazemos nós perante tais desconfianças e acusações? Rimos. Rimos e achamos toda a situação completamente ridícula.
 Não somos nós que devemos ser temidos ou julgados por ouvirmos o que ouvimos, por nos vestirmos como bem entendemos ou porque alguns de nós escolhem uma religião diferente dos demais, a igreja puniu milhares de inocentes durante centenas de anos só porque sim e poucos foram aqueles que ousaram pô-los em causa, portanto porque hão de nos condenar?
Nós que somos os mais honestos, nós que lidamos com os nosso demónios todos os dias, em vez de nos escondermos atrás de orações que não dão certezas de nada a não ser da hipocrisia e da lavagem cerebral que pode ser feita ao ser humano.
 Nós que temos a capacidade de praticar o bem e o mal tal como todos os outros mas somos vistos como papões, como alguém a ser evitado na rua porque não nos limitamos a ser mais uma das ovelhas no rebanho. 
Sim, sou metaleira e não acredito em Deus, é um facto, mas sinto-me bem por assim ser e um não influencia necessariamente o outro. Não é por ouvir metal que não acredito, isto não é um padrão e portanto não tenho que ser julgada por isso.
Julguem-se aqueles que são atrozes para com as outras pessoas e mesmo esses, julgue-se perante a lei dos homens e não a consciência dos mesmos.
Deixemos os papões para quem não come a sopa ou para os muitos que por detrás da máscara de bom samaritano, são mais demoníacos que todos os metaleiros juntos.


terça-feira, 2 de março de 2010

Importação de conhecimento

Imaginem que somos verdadeiros sugadores do conhecimento e que queremos saber cada vez mais sobre determinado assunto porque aquilo até nos dá  um certo prazer. Nesta altura restam-nos duas opções: recorrer à internet e pode ser que tenhamos a sorte de encontrar só dados fidedignos ou então os suportes físicos são a melhor opção.
No metal acontece exactamente da mesma forma.
Os apaixonados vão tentar por a mão a tudo quanto seja possível e aí, surge uns dos primeiros obstáculos: a língua.
Infelizmente, muito pouca da informação é literalmente traduzida para português o que causa algum transtorno às pessoas que não têm um inglês fluente, pois no meio da tradução perdem-se sempre pormenores importantes.
A segunda barreira é a escassa informação que cá nos chega.
Os livros e os álbuns só se encontram disponíveis vários meses depois (o que é desesperante para qualquer verdadeiro fã), já para não falar do custo acrescido que tanto estes como as revistas, ficam sujeitos. Isto se de facto o produto estiver disponível aqui em Portugal, o que nem sempre acontece.
Centrando agora a minha ideia neste último ponto; o das revistas, é comum afirmar que poucos são ainda aqueles, os verdadeiros fãs, que gostam e se entusiasmam com a compra de uma revista, de um cd, ente outros, mas digamos que mesmo esses não têm grande opção de escolha.
Entre a Loud, as fanzines mais conhecidas e pouco mais, muito pouca é a imprensa portuguesa que se dedica ao heavy metal, o que digamos que deixa muito a desejar.
No caso de não nos contentarmos com o que é nacional, temos sempre a opção de recorrer às revistas importadas, não fosse o caso de cada uma delas ter um custo mínimo de 5 euros.
Pois é, isso mesmo. Quando nos deliciamos e somos aliciados ao ver as magníficas capas metaleiras, quase que caímos no intuito de comprá-las imediatamente, não fosse o caso de a etiquetazinha branca estar lá bem visível, para nos fazer abrir os olhos.
Ou seja, a nossa liberdade de escolha acaba por não ser assim tão grande. É optar pelo que é nosso (português) ou pagar o custo acrescido do que vem de lá fora.
E é realmente uma pena.
Com tanta coisa boa à vista, como a Metal Hammer, a Revolver, a Metal Maniacs, a Kerrang! , a Metalized, a Monster, a Rock Express, a Heavy Rock, a Metal Edge, a Classic Rock e a Black Velvet, sujeitamo-nos a uma olhadela rápida enquanto esperamos por alguém na fila da Fnac.
Digam lá se não ficamos a salivar por mais?