quarta-feira, 28 de julho de 2010

Loud!

A Loud! é uma revista nacional que foi criada no ano de 2000 e que tem como público alvo todos aqueles que gostam de sonoridades alternativas.
Sendo o seu principal objectivo divulgar todas as bandas underground da cena nacional e internacional, esta publicação apela a todos os fãs metaleiros a descobrirem algo novo todos os meses, nunca deixando de  acompanhar também todos os acontecimentos mais recentes do meio.
Para além disso, a revista é completa com reviews de álbuns, entrevistas e tanto o melhor como o pior dos concertos realizados em solo português.
No entanto, não querendo com isto retirar-lhe todo o mérito devidamente atribuído, está bem longe de ser perfeita. 
 Ao ler a Loud! do mês passado, verifiquei que erros ortográficos são consistentes (embora passem despercebidos a um olhar menos atento) bem como a troca de palavras,o que conduz a uma interpretação totalmente diferente do texto.
Um outro aspecto a referir, é o cheiro incomodativo das páginas, não sei ao certo se será do tipo de tinta que utilizam, mas com certeza devia ser algo repensado no futuro de forma a não causar qualquer tipo de desconforto ao leitor.
 Assim sendo, a minha intenção ao escrever este post, é apelar a todos aqueles que ainda não leram a revista para o fazerem, sejam curiosos e opinem sobre o assunto.
 Vejam por vocês mesmos se esta revista pode ou não estar à altura de competir com uma Revolver*.



* revista do mesmo género oriunda dos Estados Unidos

PS: Esta é a capa de Julho. Nesta edição poderão ler um texto meu, que foi nomeado como a carta do mês.


quarta-feira, 21 de julho de 2010

Ensaios alternativos

Praticamente desde sempre que o consumismo é algo que faz parte da nossa sociedade.
A procura doentia por bens materiais que maioritariamente pouco ou nada contribuem para o nosso dia-a-dia é incontrolável, o que faz com que o governo e certos investidores privados, desembolsem uma determinada quantidade de dinheiro na construção de um novo centro comercial, sempre na expectativa de obter imenso lucro.
Num país tão pequeno como o nosso era desnecessário que tal acontecesse, até porque muitos destes espaços estão agora abandonados ao pó e à escuridão, face à construção de novos, maiores e mais modernos shoppings.
Embarquemos então numa viagem ao passado para melhor entender aquilo a que me refiro.
Novembro de 1982. Data em que é inaugurado o Centro Comercial Stop, segundo maior centro do Porto a seguir ao Brasília.
Localizado junto à estação de Campanhã e com mais de cem lojas, o Stop era o ponto de encontro entre diversas gerações, quer para o referido consumismo, quer para conversas e escapadelas a meio da noite.
No entanto, a realidade agora é outra. Este "moderno" centro comercial, há muito abandonado, foi transformado naquilo a que muitos chamam a maior sala de ensaio do país.
Inúmeros músicos converteram antigas lojas em locais de ensaio, impedindo assim que o que outrora fora um grande espaço, morresse no esquecimento.
É possível vaguear por aqueles corredores e ouvir um solo duma guitarra, comprar novas cordas ou novos pratos para a bateria e passar uma noite muito bem passada no Metalpoint, um dos bares da cidade onde se ouve bom metal e se assiste a muito bons concertos.
Felizmente a música não morreu com o consumismo e mais uma vez, pessoas com gostos alternativos encontraram uma maneira por si só também alternativa, de fazer algo muito bom.